A exploração sexual infantil é uma forma de terrorismo, além de uma grave violação dos direitos humanos, consideraram hoje os participantes no segundo congresso contra o abuso sexual das crianças, a decorrer no Japão.
Ao congresso, organizado em Yokohama pela UNICEF, a
Convenção de Direitos da Criança, a ONG contra a Exploração
Infantil e o governo nipónico, assistem 3.000 funcionários de 138 países e representantes de organizações cívicas de todo o mundo.
A convenção discutirá, até quinta-feira, o grau de
suficiência das medidas que os países possuem para acabar com a prostituição infantil, a pornografia e o comércio sexual com crianças e adolescentes.
Refugiados, órfãos e crianças abandonadas são as
principais vítimas da exploração sexual, que afecta 400.000
crianças e mulheres na Índia, entre 244.000 e 325.000 nos EUA, 200.000 na Tailândia, 175.000 nos países da Europa Central e Oriental e 100.000 no Brasil, Filipinas e Taiwan.
Fonte: Lusa
