Ministro da Saúde justifica medidas
Cerca de 10 por cento da população portuguesa não tem médico de família, uma situação que, para o ministro da Saúde, justifica a criação da figura do médico assistente.
Para introduzir a política preconizada por este ministério, Luís Filipe Pereira lembrou aos deputados da Comissão Parlamentar dos Assuntos Sociais que um milhão de portugueses não tem médico de família, o que é uma fasquia demasiado alta para "tudo continuar na mesma".
Sobre a actuação desta nova figura no sistema de saúde português, o ministro caracterizou-a como capaz de, durante um largo período de tempo, assegurar uma resposta ao utente, mesmo por via telefónica.
Para contratualizar os serviços desses clínicos, a tutela irá recorrer ao gestor do centro de saúde, a quem caberá fazer da figura do médico assistente "a personagem central" destas unidades de saúde.
Fonte: Lusa
