Estudo publicado na “Nature Medicine”

Investigadores americanos identificaram uma proteína que desempenha um papel importante na fibrose renal, uma condição que conduz à falência renal. Segundo o estudo publicado na “Nature Medicine” estes resultados poderão conduzir ao desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento dos indivíduos que sofrem de doenças renais.
Neste estudo os investigadores do Mount Sinai School of Medicine, nos EUA, analisaram três modelos de animais com fibrose renal: um grupo de ratinhos que continha no seu genoma proteínas do VIH; um segundo aos quais foram injetadas doses elevadas de ácido fólico e um terceiro grupo onde a filtração glomerular tinha sido bloqueada. Todos estes fatores causam fibrose renal.
Os investigadores, liderados por John Cijiang He, colheram material genético dos ratinhos e compararam-no com o de ratinhos que não sofriam de fibrose renal, utilizando um novo algoritmo biológico, desenvolvido pelo Ma'ayan Laboratory, no Mount Sinai.
O estudo revelou que a proteína cinase, HIPK2, estava altamente ativa nos ratinhos com fibrose renal. A HIPK2 regula a forma como determinados genes se expressam e quando está altamente ativa, conduz à fibrose renal.
“Os nossos resultados têm implicações importantes para as pessoas com doenças renais”, revelou, em comunicado de imprensa John Cijiang He, acrescentando que “as proteínas cinases, como a HIPK2, são alvos terapêuticos muito eficazes.
Os autores do estudo revelaram que agora vão focar o seu trabalho no desenvolvimento de fármacos capazes de inibir a atividade da HIPK2.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
