DGG apela a médicos para comunicarem doença de imediato
As autoridades de saúde portuguesas querem um maior controlo e vigilância dos casos de sarampo e estão a apelar a todos os médicos, públicos e privados, que façam confirmação laboratorial dos casos suspeitos.
Apesar de em Portugal os últimos casos registados de sarampo terem ocorrido há três anos, desde 2005 que 40% dos países na região europeia têm tido um aumento da incidência desta doença infecciosa e altamente transmissível.
Esta semana, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) colocou no seu site na Internet uma circular destinada a todos os médicos, onde apela para que seja feita "obrigatoriamente" a confirmação laboratorial dos casos prováveis de sarampo e que sejam comunicados "de imediato" às autoridades de saúde regionais. Para prevenir contágios, os clínicos devem ainda identificar os contactos próximos do doente durante o período de transmissibilidade, como creches, infantários, escolas ou locais de trabalho.
As pessoas não vacinadas que tenham estado em contacto com a infecção devem ser vacinadas, uma vez que a vacina contra o sarampo pode conferir protecção se for administrada até 72 horas após a exposição ao vírus.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
