Dados da Inspecção-Geral das Actividades de Saúde

Em 2008, o número de reclamações apresentadas nos hospitais e centros de saúde, públicos e privados, foi de 46.414, um aumento de 17% relativamente aos 39.652 de 2007, refere o jornal “Público”, citando dados da Inspecção-Geral das Actividades de Saúde (IGAS).
Os dados foram baseados essencialmente nos registos dos livros de reclamações.
Refere ainda a mesma publicação que apenas 0,26% dessas reclamações provocaram a abertura de processos de natureza disciplinar. A área da prestação de cuidados de saúde que recebeu mais queixas foi a do tempo de espera dos doentes. Contudo, nas regiões do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo as reclamações estiveram mais associadas à falta de assistência médica.
Os hospitais recebem a maioria das reclamações (65%), mas registam também o maior número de elogios dos doentes. Nos hospitais, as urgências receberam a maior parte das queixas (53% do total), enquanto nos centros de saúde a maior fatia das reclamações estava relacionada com as consultas médicas (43% do total).
Também são os médicos o grupo profissional que recebe, em simultâneo, o maior número de reclamações (47%) e o maior número de elogios dos doentes (34%).
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