Estudo publicado no Journal of Alzheimer's Disease

Num estudo realizado com ratinhos, cientistas espanhóis verificaram que, embora a anestesia seja segura em ratinhos normais, é potencialmente prejudicial nos roedores com factores de risco genéticos para desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Alguns estudos epidemiológicos têm mostrado uma maior prevalência da doença em pacientes submetidos à anestesia com isoflurano (um dos anestésicos mais comuns por inalação).
Neste estudo, publicado no “Journal of Alzheimer's Disease”, foi verificado que o uso repetitivo da anestesia aumenta o risco de desenvolvimento de alterações semelhantes às observadas em ratinhos com mutações da proteína beta-amilóide (que promove a morte das células cerebrais) que está implicada na manifestação da doença.
Deste modo, a equipa liderada por Maria Angeles Mena, do Laboratório de Neurofarmacologia do Hospital Ramon y Cajal, em Madrid, Espanha, revela que, antes da anestesia cirúrgica, o ideal será conhecer a tendência genética dos pacientes, de modo a ser usada uma anestesia personalizada.
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