Protocolo assinado na semana passada em Lisboa
Ainda este ano deve ser lançado um novo programa de doutoramento em Biologia Computacional. Para tal, na semana passada foi assinado um protocolo entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Simens Portugal.
Desenvolver a investigação avançada mas também a formação é o objectivo do memorando de entendimento assinado. Potenciar o desenvolvimento da área em Portugal, mas também em colaboração com instituições internacionais de qual o país faz parte, como o Laboratório Europeu de Biologia Molecular, além das redes de investigação criadas no âmbito do programa-quadro de investigação da União Europeia, faz parte dos projectos.
A biologia computacional combina a biologia (ciência que estuda os seres vivos) com a matemática e as mais modernas técnicas informáticas, progredindo à medida que surgem também novos avanços tecnológicos e informáticos. Foi o seu avanço que permitiu acelerar de forma espantosa, na última década, as técnicas de sequenciação do genoma dos seres vivos (como o do homem, da mosca, do arroz ou da galinha e da vaca, além de inúmeros micro-organismos) e também as técnicas que permitem compreender como são constituídas e qual a actividade das proteínas, que são os tijolos de que se constroem os seres vivos.
Fonte: Público
