Todos estes nomes correspondem basicamente ao mesmo exame, que é um modo de estudar artérias e veias por intermédio de ultrassons, sem necessidade de injecção de substâncias, radiações ou outros procedimentos agressivos.
Se por um lado, como numa ecografia, a imagem dá informações sobre a forma, dimensões e diferentes densidades das paredes dos vasos e seu conteúdo, estes aparelhos utilizam também o chamado efeito Doppler para registar a velocidade e o sentido do sangue num determinado ponto de um vaso sanguíneo.
Este tipo de exame iniciou-se pelos fins dos anos 60 com a aplicação de detectores de fluxo Doppler ao estudo da circulação sanguínea.
Posteriormente começou também a ser feito estudo ecográfico dos vasos (artérias e veias) e, em finais dos anos 70 início dos anos 80 houve a ideia de juntar as duas técnicas no mesmo aparelho surgindo o primeiro eco-Doppler ( Duplex scan ).
Por volta de 1985 foi ainda acrescentado um sistema de codificação do fluxo sanguíneo em cor, sensível à velocidade e direcção desse fluxo. traduzindo-o em gradações e variações de cor.
Ultimamente há também sistemas tridimensionais, que permitem a reconstrução das imagens ( ex. visualização do feto no útero).
As vantagens deste tipo de exame levaram a que seja utilizado para o estudo de todos os vasos que lhe são acessíveis, desde o coração, artérias cervico - encefálicas (pescoço), veias dos membros inferiores, passando pelas artérias e veias intra – abdominais, membros superiores, circulação do feto e outras.
Médico das mais diversas especialidades, desde cardiologistas, cirurgiões vasculares, obstectras, etc, utilizam largamente este exame, no qual baseiam muitas das suas mais importantes decisões terapêuticas.