Estudo publicado no “International Journal of Obesity”

A amamentação pode, a longo prazo, evitar o desenvolvimento da obesidade, sugere um estudo publicado no “International Journal of Obesity”.
Para o estudo os investigadores da University of Oxford, no Reino Unido, contaram com a participação de 740.000 mulheres com um média de 57,5 anos e com um índice de massa corporal (IMC) médio de 26,2 Kg/m2.
O estudo apurou que o peso das mulheres em idade fértil e das mulheres que amantavam foi sofrendo alterações ao longo do tempo, mas os efeitos foram significativamente diferentes. Foi constatado que o IMC aumentou de acordo com o número de filhos. Contudo, as mulheres que amantaram apresentavam, em média, um IMC consideravelmente mais baixio, independente de quantidade de filhos tinham dado à luz.
Os investigadores constataram que por cada seis meses que as mulheres amamentavam, tinham uma diminuição de cerca de 1% no seu IMC. Outros fatores associados à obesidade como tabagismo, prática de exercício físico não tiverem efeito no IMC das mulheres.
“Os nossos resultados sugerem que amamentar apenas por seis meses pode reduzir o risco de obesidade mais tarde na vida. Apesar de 1% na redução do IMC parecer pouco, pode significar cerca de menos 10.000 mortes prematuras por década resultantes de condições associadas à obesidade como diabetes, doenças cardíacas e alguns tipo de cancro”, refere, em comunicado de imprensa, o coautor do estudo, Dame Valerie Beral.
Para a líder do estudo, Kirsty Bobrow, este estudo mostra como a amamentação pode também beneficiar não apenas as crianças, mas as próprias mulheres, mesmo após 20 anos de terem dado à luz. Agora que as mulheres estão conscientes destes benefícios podem tomar uma decisão mais informada sobre a amamentação.
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